O propósito deste trabalho é discutir de que forma alguns historiadores tem-se portanto diante de uma tarefa ontológica: a revisão historiográfica. O golpe de 64 é o tema escolhido, devido ao impacto de determinadas interpretações revisionistas nos eventos “comemorativos” de seus quarenta anos. Utiliza-se como hipótese que tal revisão está em consonância com a ideologia do “fim da história”, segundo a qual a democracia liberal é o verdadeiro ápice da civilização humana. É como base nisto que estes revisionistas tem atribuído a esquerda uma postura golpista em 64.
A MISÉRIA DA HISTORIOGRAFIA
O revisionismo historiográfico 40 anos depois do golpe de 1964
Demian Bezerra de Melo
Monografia submetida ao corpo docente do Departamento de História da Universidade
Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, como parte dos requisitos necessários à obtenção do grau de
Bacharel.
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